GRÁFICO MENSAL

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O gráfico mensal nos apresenta um gigantesco “Triângulo Simétrico”, o que nos indica uma zona gigantesca de indefinição desde sua máxima de R$ 30,58 que ocorreu no mês de maio de 2008, até a sua mínima de R$ 0,66 que ocorreu no mês de fevereiro de 2016.

O que se espera deste padrão gráfico é o rompimento de uma de suas duas linhas principais, a LTA que indica a retomada da tendência de alta a partir das mínimas, ou a LTB que indica a continuidade da tendência de baixa desde as suas máximas.

O que reforça a continuidade da tendência de baixa é o IFR que se encontra em tendência de baixa desde maio de 2008. No entanto, devemos levar em consideração que a região entre a mínima de R$ 0,66 e a mínima de 5,84 (mês de outubro de 2023) aparenta ser uma significativa zona de suporte, apoiada pela MMA-200 que segue logo acima desta região.

Em um prazo menor, mas ainda trabalhando no gráfico mensal, a partir do mês de fevereiro de 2022, o gráfico nos entrega um aparente padrão de reversão de alta, o padrão gráfico “Cunha Ascendente de Alta”. Neste padrão, a cunha foi efetivamente rompida para cima no mês de novembro de 2023, ativando a sua projeção de alta, tendo como alvo em R$ 16,58. O mês de fevereiro de 2024 efetivamente rompeu para cima a MMA-200, reafirmando a retomada da tendência de alta.

Entretanto, como o price action segue dentro de uma tendência maior de indefinição, dentro do triângulo simétrico, devemos fazer a análise de que, para retomar efetivamente a tendência de alta no longo prazo, espera-se que haja o efetivo rompimento da LTB ao longo dos próximos anos, esperando que isso aconteça efetivamente entre os anos de 2026 e 2028.

Portanto, no longo prazo, a análise gráfica nos afirma que o price action é de indefinição, em função do price action estar dentro de um triângulo simétrico, com uma tendência predominantemente baixista em função da tendência de baixa do IFR. Porém, é esperado a retomada da tendência de alta em determinado momento no futuro, tendo como base uma zona significativa de alta entre os seus principais suportes registrados pelas mínimas atuais e pela MMA-200 sendo utilizada como principal linha de suporte deste ativo.


GRÁFICO SEMANAL

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No gráfico semanal é possível de se observar em maior detalhe o padrão gráfico “Cunha Descendente de Alta”.

O price action rompeu efetivamente uma LTB secundária na semana do dia 03/07/2023 e confirmou a retomada da tendência de alta rompendo a linha superior da cunha na semana do dia 13/11/2023 e rompendo para cima a MMA-200 efetivamente na semana do dia 19/02/2024.

Essa retomada de tendência de alta foi contra o que se observa do IFR que segue em tendência de baixa, da mesma forma que visto no gráfico mensal.

Ou seja, está o price action predominantemente indefinido, com retomada de tendência de alta no gráfico semanal, porém, sem força para produzir uma retomada de tendência de alta de forma significativa. O que nos leva a crer pela predominância de tendência indefinida, ou lateralizada para o gráfico semanal, enquanto o price action permanece dentro do triângulo simétrico visto no gráfico mensal.

Por fim, ainda foi possível de se traçar uma LTA intermediária a partir a mínima registrada na semana do dia 23/10/2023, em que poderemos presenciar até que ponto esta retomada de tendência de alta poderá ser exercida.


GRÁFICO DIÁRIO

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No gráfico diário, podemos observar o traçado da LTA intermediária com mais detalhes e que se encontra efetivamente sendo retestada. Ou seja, através das mínimas dos dias 25/10/2023 e 17/01/2023, foi possível de se traçar a LTA. E já nos dias seguintes esta LTA segue sendo testada e confirma a retomada de tendência de alta.

Apenas para efeito de estudo, a máxima anterior, em R$ 9,77, segue sendo o suporte imediato, seguido pelo suporte em R$ 9,38.

E da mesma forma que foi visto tanto no gráfico mensal, quanto no gráfico semanal, a MMA-200 segue sendo a linha de suporte significativa do price action, bem como o IFR segue em tendência de baixa.

Como o price action do gráfico diário se encontra em tendência de alta e o IFR se encontra em tendência de baixa, temos formado o que a doutrina chama de “Divergência de Baixa”. Isto significa que se trata de um sinal de perda de força dos compradores. Logo, espera-se para o rompimento dos suportes imediatos em função da perda da força de alta e retomada da lateralização de tendência vista nos gráficos de maior tempo.

Portanto, o que é esperado de se acontecer ao price action no gráfico diário é o rompimento da LTA, bem como o rompimento de seus suportes imediatos em R$ 9,77 e R$ 9,38 podendo vir a testar a MMA-200 como seu suporte mais significativo, para posterior retomada de tendência de alta com maior força compradora, podendo vir a registrar máximas mais alta que as atuais, ou tornar a tendência de longo prazo (gráfico mensal) mais lateralizada, até que haja sobreposição das forças vendedoras, curvando o IFR para zona de sobrecompra.


INDICADORES DE VALUATION

LPA = -0,29;
VPA = 18,71;
Com o LPA negativo fica impossível de se calcular o valor intrínseco do ativo USIM5, o que torna que não é possível de se ter um alvo de compra para os preços atuais de mercado. Apenas para efeito de análise, até agosto de 2023, este ativo registrava um LPA = 0,77 e um VPA = 18,87. Com isso, USIM5 tinha um valuation de R$ 18,08 com preço alvo de compra de no máximo R$ 9,04.

P/VP = 0,54 (o ideal é estar abaixo de 1,50);

P/L = -34,72 (o ideal é estar abaixo de 15,00).

CONDIÇÃO FINANCEIRA DE USIM5
Neste favor, USIM5 é um exemplo a ser seguido. Segundo o seu balanço patrimonial de 2022, seu ativo circulante é maior do que seu passivo circulante. E seu capital de giro é muito maior do que seu passivo não circulante. Dessa forma, a companhia possui condição financeira suficientemente forte.

O lado negativo é que a companhia não possui estabilidade de lucros. Nos últimos 10 anos, houve registro de prejuízo nos anos de 2015 e 2016.

No mais é uma companhia com histórico de dividendos, em que realiza pagamento consistente, não realizando o pagamento de dividendos apenas nos anos de 2013, 2014, 2016 e 2017.


Portanto, é um ativo a ser considerado para compra, mas com a ressalva de se comprar em determinado preço abaixo de seu valor intrínseco (quando seu LPA se tornar positivo novamente) e ter seu P/L igualmente positivo e abaixo de 15,00.


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