Após a hecatombe causada pelo Vírus em 2020, vimos o IBOV se recuperar de maneira espetacular, e em dezembro de 2020 os preços enfim conseguiram retornar ao seu topo histórico anterior, os 119.5K.
De lá para cá, o país mergulhou em uma crise institucional de grandes proporções, o que reverberou em nosso indicie, contribuindo em larga escala para sua derrocada e, consequentemente, fazendo com que o mesmo se descolasse do restante do mundo, que devido aos estímulos governamentais, estavam subindo a pleno vapor.
Agora, o “tom” das coisas mudou e aparentemente temos o “governo” escondido em algum canto sem contribuir com suas doses diárias de insanidades e falácias, ajudando o índice a se manter “estável” e sem muitos solavancos, o que o torna um pouquinho mais previsível e fazendo com que operar seja um pouco menos traumático, deixando para os cenários externos ditarem o ritmo por aqui.
Quanto ao cenário externo, esses possuem diversas lacunas a serem preenchidas, como o caso da Evergrande e da “possível crise energética” na China, o que poderá afetar o preço do petróleo mundo afora se tal “crise” se confirmar; Temos a desaceleração econômica nos EUA e a estagflação ditando o norte em diversos países, o que poderá respingar em algumas empresas exportadoras brasileiras.
- Quanto as empresas que atuam no mercado interno, principalmente as de varejo, essas podem sofrer um pouco mais, visto que o cenário que está se desenhando para o Brasil no ano que vem não ser dos melhores.
# Falando de Gráfico #
- Após subida insana e o rompimento do topo histórico anterior, o IBOV entrou em rota de baixa, fazendo uma correção que a meu ver é “saudável”, visto que uma correção saudável na análise técnica se dá quando os preços recuam até a linha 0.382 da FIBO e não perder essa faixa de preço, e por esse ser um local de grande relevância, principalmente por sempre formar pontos de Pull Back.
- Ao traçarmos uma FIBO do fundo anterior até seu último topo, podemos ver que a linha 0.382 de FIBO está localizada em 104K, região essa de ponto de pivô formado no gráfico mensal nos meses de julho e agosto de 2020, no qual, o seu rompimento levou os preços até seu topo historio atual em 131.1K.
- Para que os preços não venham testar a região de 104K, o índice precisa romper os 114,8k e se mantar acima desse nível, colaborando com a segurada dos preços.
- No momento as médias curtas linhas azul e vermelha cruzaram a média longa no gráfico diário, o que denota certa fraqueza por parte dos “Bulls”.
- Ao traçarmos a FIBO do Fundo anterior em 61,6K e seu mais recente topo em 131.1K, temos 0.382 em 104K, bem como, a projeção de queda do pivô de baixa no semanal formado apontando para quedas até esse mesmo valor.
- Será que podemos ter essa correção “saudável”?
- Nosso estocástico no semanal (16,3,3), aponta para sobre venda, assim como suas linhas estão se cruzando, o que pode corroborar com a segurada momentânea dos preços. - Acredito que por hora, estamos mais suscetíveis as notícias externas, por tal, devemos ficar bem atento aos noticiários.
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