Os gráficos formam padrões, sejam de continuidade ou de reversão. A Análise Gráfica muitas vezes é alvo de críticas, por conta de análises mal feitas, onde o analisa diz ver alguma figura que na verdade não está lá.
Figuras gráficas precisam estar muito claras e não se deve fazer muito esforço para identificá-las. Vejamos, por exemplo, petróleo brent. Ao juntar todos os topos e fundos (linha branca) temos uma mistura de um triângulo com retângulo. Onde não é triângulo e nem retângulo. Para que fosse um triângulo, os topos deveriam ter sido formados um pouco mais altos, onde a linha superior onde interligamos os topos, pudesse ser inclinada.
A figura gráfica correta, nesses casos, onde os preços oscilam dentro de um range, é o retângulo (linha branca tracejada). Nós abarcamos o topo mais alto e os fundos mais baixos dentro do retângulo e aguardamos os preços "sairem" de dentro dele.
Veja no indicador abaixo (DMI) que as médias ficam "emboladas" se cruzando indefinidamente. O DMI indica, através do DI+ (verde) e DI-(vermelho) a tendência. A média que está acima indica qual a tendência vigente. Se elas se cruzam consecutivamente, então não há tendência alguma.
O indicador mais abaixo (MACD) também não tem a formação do histograma de modo direcional e suas médias também são "emboladas".
Portanto, a figura gráfica precisa estar alinhada com a leitura que os outros indicadores fornecem.
Sendo assim, em petróleo brent temos um retângulo, figura que indica lateralização, ou seja, que não há tendência alguma (nem de alta e nem de baixa).
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